domingo, 2 de outubro de 2016

Não existe diálogo

Tem algo de errado por aqui...

Moro em São Paulo e aqui as coisas não estavam nada bem. Não acredito que agora ficarão melhores.

Minha falta de crença deve-se ao fato de minha timeline no facebook alternar entre prematuras comemorações pela extinção do partido dos trabalhadores e hashtags  informando que não existe amor em SP

Além disso, me assusta -  leia-se me entristece - a falta de diálogo que ocorre hoje em dia.  Existem as pessoas que odeiam o PT e tudo relacionado a este. Inclusive você, caso tente apontar que a coisa não é bem assim.

Também, existem as pessoas que odeiam qualquer outro partido que não seja progressista, mesmo que seja um progressismo putativo será melhor do que o conservadorismo, ou um conservadorismo putativo.


E fica nisso. Bate boca, xingamentos, homenagens a mães, e no meio dessa conversa séria,alguns memes.

Dificilmente vemos uma conversa interessante com algum tipo de diálogo enriquecedor em que ambos saem ganhando. Não, ambos saem perdendo. Em bate boca, em troca de ofensas, não há vencedores. 

O pai do Gatsby ensinou para ele que sempre que uma pessoa sentisse vontade de criticar alguém, era para se lembrar de que criatura alguma neste mundo teve as vantagens que ele teve. Ele disse isso em 1925. Infelizmente ele não disse isso em voz alta.

Então, entre coxinhas e mortadelas, ficamos nisso. Aparentemente o processo de impeachment não parou apenas o congresso, parou também o progresso, transformou a maioria da população em intransigentes, ou deixou essa intransigência mais evidente.

Sou conservador. Não o modelo conservador disseminado por aí. Sou conservador a meu modo. Porém, sempre ouvi críticas relacionadas ao conservadorismo. O termo conservador, de fato, nos dias de hoje, é visto como algo negativo.

Ocorre que o mesmo aconteceu com os progressistas. Você pode roubar um banco mas não pode falar que é um progressista. Não, por que você se torna automaticamente um petralha, mamador, bandido, que adota político de estimação e usa a ciclofaixa.

Deste modo, é porrada para qualquer lado. Para esquerda, para direita, para o centro.

Enquanto a plateia briga, o Eduardo Cunha está solto.



É, tem algo bem errado por aqui.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Feliz Natal

O natal se aproxima, o ano novo também.

Por aqui, durante essa época do ano,  tudo é cinza. Não há calor e não há frio. Há chuva. O que completa o cinza de maneira excepcional uma vez que para haver chuva deve haver....
Enfim, durante a chamada "temporada de festas", onde há balanços, abraços frios e falsas promessas eu costumo refletir mais que o normal. Acho que faz sentido esse aumento de atividade cerebral, afinal, somos programados para temer o fim. O fim de um namoro;o fim de uma amizade;o fim do cigarro;o fim da vida e, por que não, o fim do ano.

Porém, apesar de tudo, é a época do ano que eu mais gosto. Acredito que exista um certo charme no céu cinza, na autoflagelação por não ter cumprido aquela promessa especial, ou por não ter acertado um numero sequer na mega sena da virada. Mas, acima de tudo, acredito que exista um charme ainda maior na chance. 
Sim, a chance. O ciclo se encerra, o ano também. A Terra completou uma volta ao redor do sol, você esta vivo, e tudo começa de novo, as promessas, as palavras, as reflexões.

Então o motivo pelo qual eu adoro essa temporada não é a festa, a comida, ou o nascimento de Jesus. Não, para mim significa um recomeço. Significa um tapinha nas costas e um sussurro no ouvido falando " Vai lá, você esta vivo e ainda tem tempo, feixe esse livro e comece um novo, mude sua história, escreva seu final feliz"
Afinal, não importa quem seja, a cor da pele que possua, a classe social que ocupe ou o país que more, todos, indiscutivelmente estamos tentando viver. Tentativas e mais tentativas. Alguns acertam mais, alguns tem mais facilidade, porém, todos estão tentando, então, celebro o natal e o ano novo como um maravilhoso "Tente outra vez",

Eu me considero um cínico, diversas vezes eu mergulho na minha melancolia niilista e, não tenho vergonha de assumir, depressiva e uma das coisas que me fazem aguentar todos esses questionamentos, todas essas dúvidas é a esperança de um ano melhor. E isso nós sempre teremos, ou, no meu caso, eu sempre terei no fim de Dezembro. E é o bastante.

No final das contas, apesar de tudo, parece que a magia do Natal me atinge, não da maneira que atinge a todos, mas me atinge.

sábado, 15 de novembro de 2014

Um bom filho nunca vai embora.

Estou de volta.

Não que alguém tenha sentido falta. Meu blog acabou por se tornar um grande insucesso.

Não que eu me importe, pois a intenção nunca foi divulgá-lo e sim esvaziar a minha mente, e ela esta tão cheia que chega a doer. Esse foi o motivo do meu retorno.

Ultimamente eu tenho lido muito, estudado mais ainda e trabalhado mais do que lido e estudado. Do último post até aqui eu passei por grandes problemas, o que foi bom, problemas nos tornam fortes, então, que venham os problemas.

Quem eu estou querendo enganar? Este é o meu espaço e eu me escondo atrás de alguém para poder divulgar o que transborda em minha mente. Não são características de uma pessoa forte que encara os problemas de frente. Portanto, retificando: não aguento mais problemas. Espero que eles se solucionem logo e eu possa voltar a dormir tranquilo.

Enfim, breve prefácio e vamos ao tema de hoje:

Ultimamente eu tenho pensado muito sobre a verdade. A verdade do mundo; a verdade do Brasil; a minha verdade; a verdade.

Quem esta certo Israel ou os palestinos? Quem é mais sujo o PT ou o PSDB? Porque Hitler matava Judeus?

Digo, o que eu gostaria de entender é a verdade por trás da verdade. Porém, acredito que seja mais fácil eu aprender a voar.

Por que que é tão difícil  encontrar a verdade? Hoje em dia há tanta informação, porém, é uma informação polarizada. Existem pessoas que defendem A e criticam B, existem pessoas que defendem B e criticam A. Então, em quem acreditar? No meu ponto de vista não devemos acreditar em nenhuma. Por mais que a informação seja capitalizada e represente a vontade de patrocinadores, cabe a nós, seres racionais, filtrar o que é evidência do que é opinião, dessa maneira, podemos excluir a opinião, ficar com a evidência e tirarmos nossa própria conclusão sobre o fato narrado. Somente dessa forma estaremos mais perto de uma verdade real e não da verdade fabricada.

Então, ao meu ver, pouco importa se a pessoa lê Carta Capital, Veja, ou qualquer que seja sua publicação favorita, o que realmente importa é se você consegue separar a verdade fabricada da verdade real.

Mas, infelizmente, em certos casos a história engoliu a verdade real e agora só nos resta imaginar, ou pensar, pensar, pensar....




quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Um pedaço de sinceridade

Quando eu estava na faculdade eu conheci uma garota. Ela sentava logo na minha frente. A princípio, nada nela me chamou atenção, alguns amigos tentaram nos juntar durante um curto espaço de tempo e eu sempre dizia “não, ela não.”. Na verdade, no início achava ela feia.

Com o passar do tempo, e dos semestres, nos tornamos grandes amigos, ao menos eu considerava ela uma grande amiga. Ela sempre virava e fazia algum comentário pra mim, até mesmo antes de sermos amigos, e eu sempre concordava com as palavras dela.

Comecei então a perceber como ela era bonita, como era adorável em todo seu mau humor e seu café da manhã regado a coca-cola. Percebi que havia me apaixonado. Como sempre fui muito intenso, e sempre arrumava uma nova paixão, eu não me importei muito. Quero dizer, não me importei muito além do que me importaria com uma paixão.

Ela realmente me proporcionou bons momentos. Porém, nunca correspondeu aos meus sentimentos, tentei, me declarei indiretamente e diretamente, mas não obtive sucesso, foi uma paixão não correspondida.

Até ai tudo bem, como eu estava acostumado a possuir sentimentos tão intensos e me apaixonar freqüentemente, acabou não sendo nenhuma novidade a rejeição, por mais que fosse ruim. Continuamos amigos, ela realmente era incrível. Acreditei que havia superado a rejeição e continuamos grandes amigos.

Porém, durante o último ano eu precisei interromper a faculdade, por motivos que não vem ao caso. Durante os primeiros meses de ausência nós continuamos conversando, não como sempre, mas era esperado, afinal, não teria tanto contato com ela. Mas, o contato foi diminuindo tanto que a amizade praticamente acabou. Se é que existiu. Não estou julgando a amizade que ela me proporcionou, com certeza foram bons momentos, e com certeza foram reais, acontece que, em toda minha paixão, eu devo ter supervalorizado essa amizade.

Hoje em dia, sinceramente, eu mal me lembro dela, e quando lembro não é com nenhum tipo de sentimento, apenas uma clássica nostalgia e saudade dos bons tempos.

Ocorre que, a cada intervalo de tempo, que eu nunca calculei na verdade, acredito que seja coisa de 4, 5 meses. Eu sonho com ela. E o que deveria ser bom, reencontrar uma pessoa querida em um sonho, acaba sendo uma tortura, isso porque junto com o sonho eu recebo uma gama de sentimentos que já estavam esquecidos há muito tempo.

O pós sonho é sempre horrível, eu fico abraçado naquela melancolia angustiante de quem deseja algo impossível. Essa garota acaba agindo como uma Succubus, que assim como na mitologia, invade o sonho de um homem para roubar sua energia vital. Parece que meu subconsciente gosta de me torturar e faz questão de me lembrar daquilo que eu desejei e não consegui ter. Ele percebe que já não há vestígios dela em minha memória e provoca esse sonho. Bom, é o que parece.

A minha conclusão para isso tudo é que existem pessoas que passam nas nossas vidas e deixam um pouco delas dentro da gente, são pessoas realmente especiais, por isso nunca conseguimos esquecê-las. Infelizmente, isso não é recíproco, nem sempre conseguimos deixar gravado nessa mesma pessoa um pouco da nossa imagem, algo para que elas lembrem de nós com o mesmo carinho que lembramos delas.


Ademais, o que fica desse sonho é a saudade. E o que fica para mim é a esperança de que eu pare de sonhar com ela.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Almas genuínas


No ínicio do ano passado eu tive o prazer de ler o livro Gone Girl, da autora americana Gillian Flynn, embora o nome do livro traduzido na seja tão prazeroso assim, foi uma boa leitura.

Hoje a reflexão é sobre um trecho desse livro, esta bem no ínicio então mesmo para alguém que não gosta de ler, acho que vale a pena dar uma conferida.

Nesse trecho o personagem Nick reflete sobre a falta de personalidade das pessoas. Mas não de maneira dolosa e sim do ponto de vista em que acabamos nos perdendo em meio a tantos exemplos, em novelas, filmes, livros, desenhos, e até situações cotidianas.

O que acontece é que nós, e com nós eu me refiro a pessoas que nasceram no final dos anos oitenta e seguintes, temos tantas referencias que às vezes fica difícil olhar para nossas “almas” e perceber quem realmente somos.

São programas de televisão, filmes, seriados, novelas, internet, internet e todo o conteúdo que a internet pode oferecer. Parafraseando o personagem “Todos    trabalhamos a partir do mesmo roteiro gasto”.

Eu infelizmente concordo. Ou felizmente talvez. Preciso pensar sobre isso.

O que acontece é que todos temos um pouco de ator em si. E nosso grande palco é a vida, então é óbvio que nos aproveitaremos de situações assistidas, lidas, presenciadas, e tirar essa base como experiência. Mas o problema esta ai, o que eu vejo são pessoas que ao invés de utilizar essa amostra, essa base, como experiência e misturar com a própria personalidade e transformar em algo seu, preferem utilizar a amostra como se fosse sua. E isso não é difícil de observar, o que mais vemos hoje em dia é namorado fazendo declaração manjada, a pessoa traída agindo como se estivesse em um episódio de Gossip Girl, o bombado indo para a academia e agindo como o Rock Balboa.

O maior exemplo desse furto de personalidade pode ser visto na internet. Não importa qual seja página, contanto que ela disponibilize um espaço para comentários você verá de Sócrates Juníor até a reencarnação de Galileu Galilei. Pessoas que sentem prazer em passar uma imagem de intelectual, porém com textos claramente copiados do Wikipédia.
São termos, frases, teorias que as pessoas tiram do Google e tomam a sua autoria, de maneira a querer diminuir o próximo. Isso me causa tanta preguiça. Eu realmente admiro pessoas que possuem talentos, desde inteligência, sagacidade, humor e afins, mas essas pessoas com talentos emprestados me cansam.

A vida é muito curta, às vezes quando nos damos conta percebendo que gastamos a vida toda sendo outra pessoa, copiando alguém que admirávamos, e acabamos percebendo que não vivemos, fomos um grande espectador, um sósia, um duble. Eu realmente não quero ter esse tipo de arrependimento quando o Mundo vier cobrar o pagamento pela minha estadia nesse planeta.

Portanto, meu apelo, e minha decisão, é ser original, tentar fugir desse roteiro gasto que todos seguimos visto em novelas e afins, e começar a procurar a minha própria personalidade, em certos pontos acredito que já encontrei, afinal, eu não sou uma pessoa de fácil convivência, então se estou copiando alguém, estou sendo burro demais. Mas, em outros pontos tenho certeza que copio algo, por exemplo, minha vida amorosa, acredito que seja totalmente plagiada de Holywood e aqueles romances água com açúcar, tanto é que as vezes até parar paquerar eu paro penso e desisto no meio do caminho de tão clichê e banal que se torna a situação.

Enfim, acho que é isso.

Será que alguém por aí concorda com aqui concorda com algum parágrafo? Porque, com o texto todo acho que só a minha alma gêmea concordaria, e tirando por base que eu não sou uma alma genuína, devido aos plágios entre outras almas, eu acho que não é certo esperar por uma alma gêmea.


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Somos realmente livres?

Nós somos realmente livres!?

Hoje eu resolvi escrever sobre a liberdade.
Resolvi pensar sobre isso e cheguei à conclusão de que a liberdade é uma grande utopia.

Não existe liberdade neste mundo, há muito mais coisas além da gravidade que nos prende por aqui.

No filme V de Vingança existe um trecho que o V explica pra Evey que ela só pode conhecer a liberdade depois que ela perder tudo, que daí ela não terá mais nada prendendo ela. Algo assim, eu posso ter fugido do contexto um pouco, mas a mensagem é essa.

Bom, eu discordo. Sim, ela estará ”livre” assim, mas, de qualquer maneira, ela ainda terá amarras com o mundo, portando, não estará realmente livre.

Nós já nascemos privados de nossa liberdade, nascemos e precisamos obedecer às pessoas que nos trouxeram ao mundo e seguir seus ensinamentos. Não só por terem nos colocado no mundo, mas também por pagarem nossas contas. Existem as pessoas que, tragicamente, não possuem pais ou pessoas que as sustentam, porém, elas não são mais livres que as dependentes. Essas pessoas precisam sobreviver e para isso precisam de dinheiro. Hoje em dia não temos acesso à água gratuita. Os rios que não possuem dono foram doados para grandes empresas despejarem seu lixo, poços artesianos só são localizados dentro de grandes propriedades privadas, o contexto de a água ser de todos é uma grande mentira. A nossa caça foi totalmente terceirizada. Mesmo que quisermos seguir nossos instintos mais primitivos, não podemos, pois não temos acesso e tudo já possui um dono.

Talvez no passado, bem no passado, houvesse um conceito de liberdade real. Aonde a pessoa podia se desapegar de tudo e viver dependendo apenas dela. Mas hoje em dia não, hoje em dia sempre dependeremos de alguém. Dependemos do capital. E não importa aonde você chegar na escala financeira, você ainda dependerá dele.

Nesse caso, consigo fazer uma alusão ao filme Matrix, não preciso ir muito além e citar o Mito da Caverna e tudo mais, acredito que seja bem mais simples. Desde que nascemos funcionamos como baterias, nos usam para que o sistema capitalista continue a fluir, e a comprovação é que sem nós, os seres com a liberdade privada, o sistema não funciona.

Portanto, nascemos com esse objetivo, somos educados para esse objetivo e morremos para esse objetivo. O de alimentar o sistema, funcionando como energia, como peões e, infelizmente, não é na mão de Deus, pois com ele pelo menos teríamos o livre arbítrio,e, tendo em vista os dois opostos – gerar energia para o sistema ou morrer de fome – não acredito que isso seja um mero arbítrio e sim uma imposição.

Então, tem alguém, entre Deus e nós, nos privando do livre arbítrio.

E a solução para isso, se rebelar contra o sistema?

Não existe nada mais manjado e clichê do que isso, e não acredito que seja a resposta, por mais plausível que seja.
Não acredito em teorias da conspiração, em Iluminattis querendo acabar com o mundo ou com a família Rockfeller querendo diminuir a população mundial. Acho interessante ler sobre, mas como ficção, longe da realidade.

Talvez seja o destino, talvez não de para fugir disso, não pensei, e acredito que esteja longe de ter a capacidade de pensar em uma resposta para isso, portanto, hoje a reflexão foi apenas sobre o problema, mas, ao que me parece, nós vendemos nossa liberdade a um bom tempo, e quase ninguém sente falta dela.


Será que alguém por aqui ainda sente?

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.


Retirei essa frase do livro "Do que eu falo quando falo de corrida", escrito pelo Haruki Murakami, um dos meus escritores preferidos.

Não vou entrar no mérito do livro, afinal, meu objetivo nunca foi fazer resenhas, talvez não tenha nem a capacidade necessária para isso. Meu objetivo com o blog é esvaziar minha mente, ele é a minha penseira, fazendo uma alusão ao item existente no mundo de Harry Potter.

Voltando ao ponto principal, essa frase me chamou muita atenção, refleti um pouco a respeito dela e acabei ficando em dúvida, afinal, a dor realmente é inevitável, mas, será que o sofrimento é opcional?

Sofrer faz parte de ser humano, faz parte de ser racional. Todos nós sofremos e iremos sofrer por motivos próprios.

O sofrimento age como uma gravidade temporária, ele chega, te prende ao chão e demora para ir embora, demora para te libertar e deixar o seu corpo novamente livre. 

Portanto, como considerar essa força como opcional?

Acredito que a frase ficaria mais plausível se fosse “A dor é inevitável. O sofrimento é temporário."

Mas, no meu ponto de vista o que o autor quis dizer com "opcional" é que só continua sofrendo quem se permite, nesse caso, opcional seria continuar a sofrer. O sofrimento é tão inevitável quanto à dor, porém, ninguém precisa ficar nesse estado eternamente, ele só vai embora quando permitimos, e para isso precisamos levar a cabeça, enxugar as lágrimas e seguir em frente.

Esse último parágrafo soou um pouco romântico, coisa que eu realmente não sou. Acredito que o mundo realmente é um lugar sujo e cruel, lotado de pessoas tão sujas e cruéis quanto ele. Ao contrário de Gatsby, eu não acredito na luz verde. Porém, acredito que possuímos a rédea de nossas vidas, defendo o clichê “colhemos o que plantamos”. Talvez a proporção da colheita não seja conforme o esperado, mas, na natureza não acontece o mesmo?


Devaneios a parte, infelizmente a dor é inevitável, portanto, boa sorte!